Esse texto é oriundo de uma boa discussão em sala de aula, sobre o assunto Geração Y.
Para alguns pode parecer uma heresia ir contra um conceito tão em voga, mas a lógica é a seguinte: é mais fácil para as empresas acusar as novas gerações de não pensarem em longo prazo, de não “vestirem a camisa” da empresa, de não se comprometerem, do que procurar identificar em que elas estão desconexas do mundo.
As novas gerações são reflexos de mudanças no mundo, geralmente não acompanhadas pelas empresas, que, preferem olhar para os jovens e taxá-los de YPSILONs ou XGENs ou qualquer que seja a “nova geração” que vai incomodar as instituições do momento…
É curioso porque quando estão definindo suas estratégias mercadológicas, as empresas consideram que muitas coisas mudaram: que grande parte da comunicação se dá através de redes sociais; que os clientes são mais impacientes; que a concorrência não dá trégua e vem de qualquer lugar do mundo; em síntese que precisam inovar e se reinventar só para continuar na briga! No entanto, quando essas mesmas empresas olham para dentro, parecem esquecer tudo isso. Não entendem por que as novas gerações não respeitam os (looonnngos) planos de carreira pré-estabelecidos; por que as novas gerações querem fazer várias coisas ao mesmo tempo; por que as novas gerações não entendem as “regras e políticas” de recursos humanos e parecem sempre querer “pular etapas”; por que as novas gerações não se motivam somente em cumprir sua função e ganhar um bônus no final do mês; ou por que as novas gerações querem ter acesso a internet liberada no trabalho!!!
Isso tudo nos remete ao conto O Alienista de Machado de Assis, onde o médico da cidade internava todos por considerá-los loucos, mas, com o passar do tempo, descobriu-se que o louco era ele mesmo.
Não será muito mais simples rotular a geração, criar padrões de ação, comprar palestras incríveis de como lidar com esses “seres”, ao invés de realizar uma profunda reflexão interna e buscar compreender em que as práticas organizacionais estão incoerentes?
Recentemente, em um encontro entre amigos, alguém contava que uma das crianças vendo DVD no carro, passava a mão na tela, com os quatro dedos da direita para a esquerda, esperando que algo acontecesse. Mas nada. A garotinha que está errada ou o aparelho que está ultrapassado?
E você o que acha?
Boa tarde a todos.
Recomendo que haja revisões dos textos disponibilizados, evitando erros tão primários e que trazem ‘descredibilidade’ para todos os envolvidos. O texto está péssimamente escrito.
Como querem competir assim?
Boa tarde a todos.
Recomendo mais atenção com nosso idioma, e revisão dos textos disponibilizados no ambiente.
O texto está pessimamente escrito.
Como querem competir assim?
Pelo amor de DEUS!
Grande Renê, obrigado pelo puxão de orelha, seu comentário gerou ótimas discussões internas sobre o cuidado com os posts. De imediato já revisamos o post em questão e procuramos torná-lo algo melhor que o “péssimamente escrito”, como colocado por você. Caso haja algum outro que o incomodou, deixe-nos saber.
Um Abraço,
Luís
Excelente artigo! É justamente isto o que ocorre! Muitos rótulos e pouca ação, de fato, sobre a estratégia da empresa.
Um forte abraço,
Ismael Mariano